A Secretaria Municipal de Meio Ambiente preocupada não somente com os efeitos ao meio ambiente, mas como a segurança da saúde da população, tem realizado campanhas periódicas e descentralizadas nos bairros em favor do descarte correto de resíduos eletroeletrônicos. Essa atitude está acarretando, a cada ano, considerável aumento de resíduos recolhidos. Conforme informações divulgadas pela Secretária Gabriella Trindade Segabinazi, a cada ano vem aumentando a tonelagem recolhida desses resíduos, numa mostra de que está havendo mais conscientização da população.

Ultimamente, houve um aumento significativo das inovações tecnológicas em que os aparelhos eletrônicos são substituídos por outros mais modernos e com muito mais velocidade. Os aparelhos “antigos” tornam-se resíduos eletrônicos e grande parcela da população não sabe o que fazer com estes materiais, descartando-os, na maioria das vezes, em locais impróprios.

A maioria dos eletrônicos são formados por materiais que contem substâncias tóxicas em sua composição, como chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, etc. Se depositados em qualquer local e sem os cuidados específicos, podem causar sérios danos ao meio ambiente, como a contaminação do solo, das águas tanto superficiais como subterrâneas e, eventualmente, danos à saúde da população que vive nas proximidades. Além disto, estes equipamentos são compostos por grande quantidade de plástico, vidros e metais, materiais que levam muito tempo para se decomporem no solo, conforme alerta da Secretaria do Meio Ambiente.

A secretária Gabriella Segabinazi disse que impressiona o volume de material recolhido a cada coleta, numa evidência de que a população está realizando o descarte de forma correta “Muitas pessoas nos procuram para agendar a entrega desse material, muitos guardados em propriedades do interior do município, e isso nos deixa satisfeitos, pois estamos conseguindo atingir o objetivo de não termos mais descarte incorreto”, observou. Segundo acrescentou Gabriella, “ainda tem muito a ser feito no que trata de resíduos sólidos, mas aos poucos vamos conseguindo melhorar”, finalizou.

De acordo com o levantamento realizado pela Secretaria do Meio Ambiente, no ano de 2016, foram recolhidas 16,5 ton de resíduos eletroeletrônicos. No ano de 2017, subiu para 28.5 ton e, no ano passado, o número recorde registrado de 46,5 toneladas. A perspectiva de recolhimento este ano é expressiva, já que somente nos primeiros três meses do ano a marca chega a 16,5 toneladas.

DPCom PMA
Alair Almeida