O 1º Encontro do ano dos Orientadores Educacionais (de escolas municipais, estaduais e privada) e Profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE), foi realizado no último dia 28 de março, nas dependências do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSi). Este encontro foi marcado pela expressiva participação de orientadoras, contando com a presença de Jusséli Zacarias, representando a secretaria de educação, que acolheu as demandas e analisará a viabilidade da construção de núcleo de apoio psicopedagógico, destinado aos casos de dificuldades de aprendizagem. Essas dificuldades, conforme foi amplamente abordado, acontecem em expressivo número nas escolas, o que reflete em diversas outras barreiras psicossociais. São situações que devem ser acompanhadas preventivamente, com a participação em conjunto da rede de serviços e espaços onde a criança e a adolescente estão inseridas, principalmente dos seus familiares como um pilar importante para fortalecer seu desenvolvimento.

A iniciativa destas reuniões ocorreu pela observação da equipe do CAPSi da necessidade de uma maior aproximação das escolas, devido ao aumento significativo de encaminhamentos de casos que apresentam dificuldades de aprendizagem, não tendo a clareza sobre qual seria a demanda psicossocial para atendimento.

Os encontros ocorrem de forma sistemática desde 2017, na última quinta-feira de cada mês e conta com a participação de diversos profissionais da equipe CAPS, atualmente com uma boa adesão dos profissionais da educação, tendo sempe como pauta temáticas pertinentes ao contexto da criança e do adolescente e sua inclusão no ambiente escolar, bem como a oferta de um espaço de escuta e cuidado a estas profissionais da rede educacional.

O CAPSi atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais em realizar projetos de vida.

A diretora do CAPSi, Liliane Blanco, ressalta que esse tipo de atividade fortalece a rede de atenção e cuidado a crianças e adolescentes, efetivando as ações.

DPCom PMA
Por: Alair Almeida