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NOTÍCIAS
20/12/2018
Alerta à população sobre riscos de escorpiões
A época de férias está chegando e com ela os redobrados cuidados com relação a quem gosta de acampar ou de sair com as crianças: toda a atenção com os animais peçonhentos que podem fazer suas vítimas. O setor de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde alerta nesse sentido, chamando a atenção para um desses animais peçonhentos que é o escorpião, principalmente o amarelo que é o mais perigoso.

Conforme o veterinário Paulo Renato Gonçalves, a existência desse vetor e os riscos às pessoas exige toda a atenção. Os escorpiões encontram-se em áreas rurais, no entorno das casas ou dos galpões ou em terrenos nas cidades, principalmente onde há material de construção, entulhos (tijolos, telhas), lenhas e madeiras amontoadas sem a devida remoção frequente ou limpeza do entorno.

Os escorpiões podem esconder-se à noite dentro de botas, calçados, de roupas penduradas em portas ou paredes. Animais domésticos também podem ser picados, alerta o técnico da Secretaria que também diz das medidas preventivas necessárias: limpeza periódica de graxeiras (esgoto), limpeza de terrenos e remoção de entulhos, pedras e lenhas próximas às habitações. Examinar os calçados e de preferência virá-los e batê-los antes de calçá-los. Também há medidas ecológicas de combate como a criação de aves soltas no entorno das casas, pois são excelentes predadoras dessas espécies.

Acidentes e soros

A Secretaria Estadual de Saúde está divulgando orientações sobre os perigos com relação ao escorpião. A picada de escorpião, na maioria das vezes, causa poucos sintomas, como vermelhidão, inchaço e dor no local afetado que dura de algumas horas até dois dias. Entretanto, alguns casos podem ser mais graves, causando sintomas generalizados, como enjoo, vômito, dor de cabeça, tontura, espasmo muscular e queda da pressão, suor, palidez, sonolência ou agitação. Em casos muito raros, a picada de escorpião pode causar arritmias e parada cardíaca, havendo risco de morte.

Neste ano, já foram notificados 10 acidentes com o escorpião amarelo em Arroio Grande, Canoas, Cerro Largo, Constantina, Horizontina, Mariana Pimentel, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre e Santa Vitória do Palmar. Em 2017, foram 17 registros.

A Vigilância em Saúde distribui o soro nas 19 Coordenadorias Regionais de Saúde. São escolhidos hospitais de referência, para onde o paciente é encaminhado ou de onde o soro é enviado ao município de ocorrência, dependendo da situação. Também é enviado um quantitativo para as cidades onde é registrado um acidente ou que se identifique a presença do animal.

A maioria dos acidentes não necessita o uso do soro, que é indicado após avaliação médica. Dos 27 casos notificados entre 2017 e 2018, em apenas seis deles (ou 22%) o soro foi necessário. Quatro foram em crianças, que são mais vulneráveis a complicações, assim como idosos. Não houve óbitos.

Primeiros socorros

Em caso de picada de escorpião, os primeiros socorros são:

- Lavar o local da picada com água e sabão;
- Manter o local da picada voltado para cima;
- Não cortar, furar ou apertar o local da picada;
- Beber bastante água;
- Dirigir-se, imediatamente, ao serviço de saúde mais próximo.

Departamento de Comunicação - PMA
Foto: Google
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