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NOTÍCIAS
17/08/2018
EMPRESA ‘CRVR’ APRESENTA AOS PREFEITOS DA REGIÃO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO
Prefeitos de seis municípios da AMFRO ( Associação de Municípios da Fronteira Oeste – AMFRO) conheceram projeto apresentado pela Companhia Rio-Grandense de Valorização de Resíduos para implantação de aterro sanitário para a região. O encontro, conduzido pelo presidente da AMFRO, Iad Choli, prefeito de Barra do Quarai, ocorreu na tarde desta quarta-feira, no Centro Administrativo Municipal , com a presença também de secretários municipais de Infraestrutura e de Meio Ambiente, a participação de representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente , Cláudio Dilda e Luiz Henrique do Nascimento e da equipe regional da FEPAM, Marco Antônio Tirelli e Leandro Pereira .

LIXO E GERAÇÃO DE ENERGIA

O diretor da empresa, Leomyr Girondi, fez uma breve explanação sobre a CRVR, que tem quatro unidades operando no Estado, uma delas localizada em Minas do Leão e recebe quatro mil toneladas/dia de resíduos , sendo considerada a terceira maior do Brasil. A empresa opera também com a geração de energia elétrica usando como combustível o biogás gerado da decomposição biológica dos resíduos orgânicos. Girondi falou do interesse em instalar uma unidade na Fronteira Oeste onde já existem áreas mapeadas pela FEPAM, especialmente em Alegrete. A área pretendida deverá ter de 40 a 50 hectares para um projeto de aterro para duração de vinte anos.


Disse o diretor que, se os municípios se mobilizarem, a empresa tem como iniciar a obra em seis meses. Seria uma unidade com capacidade de processar até 500 toneladas/dia de resíduos. O custo do transporte desses resíduos, para não se tornar oneroso, seria rateado entre os municípios. O projeto pode ser viabilizado no prazo máximo de dois a três anos, explicou o diretor Leomyr.

PREFEITOS BUSCAM UMA SOLUÇÃO

Para os prefeitos, a questão do lixo é muito séria. O presidente da AMFRO , Iad Choli, chegou a falar em “desespero” dos prefeitos de todos os municípios da região. Um município está gastando R$ 800 mil/ mês só com o transporte de lixo para outra região devido à ausência de uma solução regional, informou Choli.

O prefeito de Manoel Viana, Gustavo Medeiros, pediu agilidade na solução do local onde será instalada a unidade, bem como sobre quanto tempo levará para sua instalação. Rossano Dotto Gonçalves, de São Gabriel, resumiu que o problema do lixo para os municípios da região é um caminho aterrorizante.

A prefeita Cleni Paz da Silva, anfitriã do encontro, participou ativamente das discussões e disse que o aterro sanitário é uma das soluções para o problema do lixo. Alegrete tem áreas apropriadas onde pode ser construída a unidade, mas primeiramente quer discutir o assunto com as ONGs e entidades organizadas. A prefeita acrescentou que o problema do lixo precisa de uma solução urgente, mas deixou claro na reunião que o espaço está aberto a outras empresas que também desejarem apresentar suas propostas.

NÃO HÁ SOLUÇÃO BARATA

O representante da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Cláudio Dilda, afirmou que este pode ser o caminho que vai tirar o “desespero” da administração pública que cada vez recebe mais atribuições sem a contrapartida financeira. “Não há solução barata, alguém tem que pagar a conta”, declarou o assessor técnico da SEMA, Luiz Henrique do Nascimento. Ele disse ser necessário trabalhar mais com programas de educação ambiental.

Em torno de 33 por cento dos resíduos gerados na região Fronteira Oeste ainda estão sem solução adequada, segundo dados apresentados na reunião.
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