Ao tomar conhecimento, via mídia local, que uma família teria passado a noite acampada, com crianças, em um espaço em frente a antiga CORLAC, na Zona Leste, a Secretária de Assistência Social, Iara Caferatti, encaminhou um técnico ao local para verificar a necessidade daquele núcleo familiar.

Ao chegar no local, o técnico verificou que a família teria saído da reintegração de posse da Saint Pastous, da área particular, mas que não estavam, no momento que aconteceu a operação. O técnico ofereceu abrigo público, mas a mãe das cinco crianças, disse que não precisava pois um caminhão já estava chegando ao local para levar todos os pertences para a casa de sua ex-sogra, que ficava no próprio Bairro Saint Pastous, pois as crianças estudam na escola do Bairro e participam de todos os programas sociais ofercidos pelo Executivo Municipal.

O técnico da Assistência Social orientou que ela fosse procurar o setor de habitação e também que fosse receber o auxílio emergencial da secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social. Ao chegar no local, onde a família morará, a dona da casa disse a equipe que estará cedendo um espaço em seu terreno para que todos fiquem abrigados até que a situação de moradia se defina.
À saber:
No dia 15 de maio a equipe da Assistência Social visitou o local, que foi feito a reintegração de posse, para fazer o levantamento sobre a espontaneidade de saírem do local, antes da reintegração e também de obter informações das famílias se teriam um local para ficar. A família, em questão, na ficha sócio econômica, verbalizou que sairia espontaneamente, mas que não teria local para se abrigar com seus cinco filhos.

Ontem, no momento da operação, a equipe da Assistência Social, que estava no local, desde às 5h30, não encontrou aquele núcleo familiar para definir o local onde ficariam.
Ontem(23), por volta das 22h30, um técnico do setor de habitação esteve vistoriando o local e na barraca, em frente a antiga CORLAC encontrava-se apenas um homem.

Segundo informações da Secretária de Promoção e Assistência Social, Iara Caferatti, no momento da reintegração apenas uma família, das 34 que estavam no local (10 na área pública e 24 na privada), solicitou abrigo.

Esta família estava na área privada e foi levada para o prédio do IRMA, na Vila Nova. Segundo a secretária a família, estava irredutível e continha apenas alguns materiais no local, pois a mudança já havia sido encaminhada para outro local. O que foi levado além dos materiais foi utensílios deixados por outras famílias. Hoje pela manhã, na visita da Assistente Social, para verificar as necessidades do núcleo familiar, os mesmos não haviam dormido no local. Após ligação do responsável pelo local, uma pessoa compareceu ao IRMA.