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NOTÍCIAS
28/11/2014
Merenda escolar tem 100% de hortifrutigranjeiros produzidos no Alegrete
Desde agosto de 2014, todas as frutas, legumes e verduras consumidos pelos alunos da rede municipal de ensino na merenda escolar são produzidos no Alegrete. Comparativamente ao ano anterior, a Associação dos Pequenos Produtores de Hortifrutigranjeiros de Alegrete, aumentou em 587% a capacidade de fornecimento.

As aquisições incluem abóbora, couve, couve-flor, alface, brócolis, rúcula, repolho, tomate, cebola, tempero verde, batata doce, cenoura, beterraba, espinafre, mandioca e frutas como laranja, pêssego, bergamota, melancia, melão e morango. "Com certeza esta é uma conquista fantástica para os agricultores do município, que investem na produção e garantem a comercialização", comemora a vice-prefeita Preta Mulazzani.

O crescimento tornou-se possível com a consolidação da parceira entre as assistências técnicas da Secretaria de Agricultura e Pecuária da Prefeitura do Alegrete e Emater, que contribuiu na organização dos produtores e realiza acompanhamento contínuo de cultivo, safra e entrega. "Hoje sabemos o que está cultivado e será colhido", ilustra o técnico da Emater, Clóvis Duarte.

O investimento na plasticultura também impacta positivamente, explica o técnico da SAP, Ênio Maraschin. Quatro estufas já produzem e outras cinco estão sendo construídas com madeira fornecida pela pasta, com área média de 60 m². "Protegida, a lavoura pode ser escalonada e tem garantia de produtividade", afirma o responsável pelo Centro de Produção de Alimentos (CPA).

PNAE - O Plano Nacional de Alimentação Escolar tem como meta que 30% do valor investido no abastecimento das escolas públicas seja adquirido diretamente de agricultores familiares, como forma de estimular o desenvolvimento econômico sustentável das comunidades. Essa parcela em Alegrete passou de 14% em 2013 para 23% em 2014, graças ao crescimento da entrega de hortifrutigranjeiros. Mas outros alimentos ainda tem origens variadas.

A Administração Municipal trabalha para habilitar as agroindústrias familiares para também fornecerem às escolas municipais. A Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde concluiu visitas nas pequenas agroindústrias dos grupos assistidos pela Secretaria de Agricultura e Pecuária visando a liberação de queijos, pães e doces. No próximo dia 4 de dezembro, os produtores reúnem-se para discutir as principais orientações para a regularização. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária, Elen Costa, faltam detalhes para que os empreendimentos estejam aptos ao fornecimento.

Porém, esse trabalho não pretende atender só às escolas do município. Grande parte da produção é também ofertada diretamente nas feiras da Praça Getúlio Vargas, DAER e Avenida Freitas Valle, no PNAE das escolas estaduais, nos supermercados das cidades e busca abastecer o Instituto Federal Farroupilha. "A organização da cadeira produtiva é longa, exige uma extensão rural qualificada e parcerias duradouras para que os resultados se mantenham", acredita o secretária de agricultura e pecuária Alberto Prates.

O prefeito Erasmo Silva visualiza um futuro promissor para a atividade. "No município com maior extensão de terras do estado e com vocação eminentemente agrícola, grande parte dos produtos consumidos da cidade vinha de fora. Já começamos a virar esse jogo para gerar renda ao nosso homem do campo", planeja.

A mudança tem surtido resultados práticos. O produtor Cléber Severo Figueira, beneficiado com uma das estufas em sua propriedade no Caverá, migrou da agricultura tradicional para a orgânica e passou a fornecer hortaliças e legumes à Prefeitura. "Temos produtos melhores, não envenenamos à nós e nem aos outros, produzimos sabendo a quem será entregue. Melhorou 100% para mim e outros", atesta. E já pensa no futuro: "estou construindo uma nova estufa e quero continuar investindo".

FOTO: Andressa Benites
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