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NOTÍCIAS
19/08/2014
Prefeito Erasmo ouve Marfrig sobre fechamento da unidade de Alegrete
A confirmação do encerramento das atividades da planta do Frigorífico Marfrig no município mobiliza a sociedade. Na manhã desta segunda-feira (18), o prefeito Erasmo Silva recebeu em seu gabinete o diretor regional da empresa, Rui Mendonça, e o gerente industrial da unidade de Alegrete, Silmar Nicolino. Também participaram do encontro os secretários de indústria, comércio e serviços, Arnaldo Paz Filho, e de agricultura e pecuária, Alberto Prates, vereador Márcio Amaral (PMDB), o presidente do Sindicato Rural, Pedro Píffero, e o promotor João Cláudio Sidou.

Segundo Mendonça, a decisão tem razões estratégicas e mercadológicas. O principal motivo alegado é a otimização da operação no estado: seria possível manter o número atual de animais abatidos diariamente com a diminuição de uma unidade. A segunda razão é a situação contratual da unidade local, que, ao contrário das unidades de Hulha Negra e São Gabriel, de propriedade da empresa, em Alegrete a estrutura é sub-arrendada do Frigorífico Mercosul, que mantém contrato com vigência de 25 anos com a comissão de liquidantes da Cooperativa Alegretense.

Porém a empresa não pretende entregar a planta. O contrato de sub-arrendamento tem vigência até novembro e deve ser renovado automaticamente por mais um ano, mesmo com os abates suspensos. O diretor regional da empresa acena com a possibilidade da decisão ser revertida durante este período. Segundo ele, existem tratativas para o Marfrig assumir contratos do Frigorífico Mercosul. "É de nosso interesse retomar a unidade em um momento melhor", garante.

Para o prefeito Erasmo Silva, a situação é extremamente prejudicial ao município. "Não temos condições de questionar a decisão de uma empresa privada. Mas não podemos aceitar que a planta seja mantida simplesmente fechada por mais de um ano, impedindo que outras empresas possam assumir e continuar o trabalho", questiona.

O Frigorífico Marfrig emprega 680 pessoas, gerando mensalmente 1,2 milhão de reais em salários. Com cerca de 500 abates ao dia, totaliza 120 milhões de reais na compra de gado e gera 1,5 milhão de reais por ano em ICMS ao município.

FOTO: Paulo André Dutra
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