O município de Alegrete, o maior em extensão territorial do Rio Grande do Sul, possui 99 poços artesianos para o abastecimento de água à população da zona rural. Esses poços, muitos financiados com recursos públicos, estão sob administração direta dos próprios usuários. Por esta razão, a Prefeitura Municipal, através das secretarias de Agricultura e Pecuária, Meio Ambiente, Integração e Saúde, Defesa Civil, Emater, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Corsan reuniram-se com moradores de diferentes regiões do município para discutir a atual situação do abastecimento de água no interior.

Algumas questões colocadas durante a reunião da manhã desta quarta-feira (30) diz respeito a dificuldades na gestão comunitárias, apropriações indevidas de estruturas e manutenção. “A questão da água é prioridade para o poder público e os poços vem para solucionar, não para criar novos problemas”, alertou o prefeito Erasmo Silva. “O bom é que todo mundo possa apresentar sua dificuldades, para que as entidades possam ouvir e encontra soluções coletivas”, pondera a vice-prefeita Preta Mulazzani.

Algumas definições foram encaminhadas, como a pesquisa sobre poços onde há dificuldades de organização em função da falta de informações legais, outras para análise de regiões em que o abastecimento mantém-se deficitário e ainda a intermediação para problemas de gestão. “Vamos estimular a organização dos moradores, realizar reuniões e acompanhar situações pontuais. Queremos que as pessoas se mantenham no campo com qualidade de vida”, conclui o secretário de Agricultura e Pecuária, Daniel Gindri.

FOTOS: Ricardo Madeira