A Prefeitura de Alegrete e a Fundação Educacional de Alegrete selaram na manhã desta segunda-feira, 27 de fevereiro, o contrato que viabiliza o Programa Movimento da Vida por mais um ano. O ato, celebrado durante o encontro para preparar a atuação do programa em 2012, teve a participação dos educadores físicos, de representantes das comunidades inseridas e das secretarias de Educação, Meio Ambiente, Turismo, Esporte e Lazer e Assistência Social, além da diretora da FEA, Lilá Simon, da presidente da Câmara de Vereadores, Miriam Suhre, e do prefeito Erasmo Guterres Silva.

A abertura ficou por conta de uma dinâmica coordenada pela psicóloga Judete Ferrari, onde a equipe apresentou as dificuldades, motivações e experiências vivenciadas no programa. O prefeito Erasmo comentou que o que mais o impressiona no Movimento da Vida é “o comprometimento pessoal de cada um, o que dá a certeza de que devemos avançar”. A professora Lilá Simon concorda: “o MOV é uma feliz parceria que já deu certo. Quero registrar o meu encantamento com esse trabalho”.

A professora Maia Lúcia Schilitler, coordenadora do programa, sugere que os resultados práticos já são visíveis. “o relato que temos é de um ambiente de mais paz, onde outros interesses como as drogas e o bullying não tem mais espaço”. O secretário Jorge Sitó acredita que “a qualificação do programa passa pela importância das redes desenvolvidas na sociedade, já que concebe o esporte como inserção social, cidadania e integração com demais entes da sociedade”. A vereadora Miriam Suhre defende a continuidade do Movimento da Vida: “já tive a oportunidade de participar de atividades e percebemos como é importante para as crianças. Ele não pode mais parar”.

O Movimento da Vida começou com 400 alunos, em 2009, e já chega a 1200. Tem como objetivo ocupar o tempo livre das crianças com atividades esportivas, recreativas e culturais para afastá-las da ameaça das drogas. Ao assinar o contrato de renovação por mais um ano, o prefeito Erasmo declarou ser aquele “um momento que dinheiro nenhum no mundo paga. Temos que fazer com que a sociedade se envolva ainda mais e fazer deste um projeto para o município, não só de um governo”.

Fotos: Paulo André Dutra