O equipe do Bolsa Família da Secretaria de Assistência Social de Alegrete visitou 886 residências nas duas últimas semanas em todas as regiões da cidade para atualizar o cadastro único (CadÚnico) do Governo Federal. O número deve-se à indicação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família cujas fichas cadastrais estavam incompletas, vieram a falecer ou passaram a receber algum tipo de benefício do INSS, tendo, assim, seu benefício bloqueado.

O CadÚnico é um banco de dados que tenta reunir informações de todas as famílias de baixa renda do Brasil, possibilitando o diagnóstico das necessidades das famílias cadastradas e serve como base para a formulação de políticas sociais das três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Os dados são colhidos pelos municípios e processados pela Caixa Econômica Federal, que atribui a cada pessoa um número de inscrição social (NIS) único, pessoal e intransferível.

A comprovação de baixa renda via cadastro único possibilita desconto em água, luz e encaminhamento de documentos, inclusão no Bolsa Família e participação em projetos de geração de renda, como o ProJovem. Ás pessoas que não foram procuradas, a SAS relembra que a atualização anual do cadastro é feita conforme o último dígito do NIS, portanto no mês de maio devem apresentar-se na secretaria (Palácio Rui Ramos, na Praça Getúlio Vargas) os beneficiários cujos cartões terminam com o algarismo 5. Em Alegrete, aproximadamente 10 mil pessoas constam no CadÚnico, sendo cinco mil recebedoras do Bolsa Família. Entre janeiro e março, cerca de mil pessoas em Alegrete passaram a receber o recurso proveniente do PBF.

A SAS também informa às pessoas que pretendem residir em outra cidade ou mudaram-se recentemente que remeta-se imediatamente à secretaria local responsável pelo PBF para transferir o cadastro, sob pena de, na revisão seguinte, não ser encontrada e ter o benefício cancelado.